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quinta-feira, 29 de maio de 2008

STF Permite Pesquisas com Celulas Tronco

Foi julgada improcedente pelo STF a ação do Ministério Publico contra a realização de pesquisas com Células Tronco. Com isso a Lei autoriza a pesquisa cientifica , dos embriões humanos considerados ïnviáveis"e os congelados ha mais de 3 anos.

Com isso o Brasil toma um caminho histórico e uma grande vitória para o progresso da Ciência em nosso país, que já possui um corpo docente reconhecido internacionalmente . E portanto, um verdadeiro passo para a verdadeira construção de um Estado laíco. Uma frase que cabe aqui é a de um dos maiores teoricos do de Direto, Marcelo Neves, acerca da Associação Juridico Espirita de São Paulo, que quer entre outras coisas defender o uso de cartas psicografadas nos tribunais , onde as vitimas de crimes dariam sua versão do assassinato (!) . Neves afirmou que "Não podem se definir posições sobre casos juridicos a partir de uma percepção religiosa do mundo" e que naturalmente isso fere o principio de ser um Estado laico.

DO GLOBO:

As Células Tronco são a fonte das demais células e tecidos do organismo. As células-tronco embrionárias são retiradas de embriões humanos com alguns dias de vida e são capazes de produzir qualquer tipo de célula enquanto as células-tronco adultas, que ficam armazenadas no sangue e nos tecidos de crianças e adultos, são mais especializadas e dão origem a tipos específicos de células.

* USO EM TRATAMENTOS

Cientistas têm esperança de que a capacidade de transformação das células-tronco ajude no tratamento de uma série de doenças que afetam milhões de pessoas em todo o mundo, como Parkinson, diabete, Alzheimer além da cura de lesões que deixaram sequelas na coluna cervical, por exemplo.

Os estudos com células-tronco embrionárias são considerados mais promissores devido à capacidade deste tipo de célula de produzir qualquer tipo de tecido, ao contrária da fase adulta, em que as células-tronco já estão especializadas e produzem somente um tipo específico de célula.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Dicas para procurar filmes e musicas no Google

Existem várias formas , mas vou uma dica basica, copie o link abaixo na barra de buscas do google, substituindo o nome do filme ou banda(pode ser o nome da musica) pelo desejado e boa sorte.

1 - Em DVDRip ( Um Arquivo de Video que foi copiado diretamente de um DVD por tanto esta com qualidade de imagem de um DVD)

“O Sonho de Cassandra” DVDRip -xxx -html -htm -php -shtml -opendivx -md5 -md5sums


2 - EM XVID
“be kind rewind“Xvid -xxx -html -htm -php -shtml -opendivx -md5 -md5sums

3 - MP3

“Sigur Ros” intitle:index.of mp3 -html -htm -php -asp -txt -pls




Existe mais de mil maneiras , invente a sua !

sábado, 24 de maio de 2008

Podercrer !

Podecrer ! é o 1972 de 2008.



Arthur Fontes (Mandrake , O Primeiro Pecado) bem que tentou. Podecrer ! é a historia de um grupo de jovens, no distante ano de 1981 e com todas aquelas aspirações que soam clichês nesse tipo de história. Temos também o rapaz gente boa apaixonado pela menininha idealista que é atormentada pela Patricinha , a "vagabunda" de bom coração, o rapaz pobre que tenta ser alguém na vida, a menina "do bem" que pega a "do mal" beijando o namoradinho em um momento chave ... e muito mais.
Isso tudo não seria problema, mas a paixão que se nota nas entrevistas do diretor não se concretizam na tela. O filme até tenta, mas soa frio e distante. Talvez culpa da filmagem digital, talvez a escolha das musicas incidentais, mas o fato é que não vemos uma sinceridade , a titulo de comparação, como no belo Houve uma vez dois Verões de Jorge Furtado. O filme aqui soa como uma espécie de Malhação com pitadas de Nostalgia.
E o que esperar de um filme onde o grupo das "excluidas" conta com figuras do naipe de uma Fernanda Paez Leme ?
Em determinado momento uma personagem fala que "moraismo já basta na escola". Ainda bem que o direotr levou ela a sério essas palavras , mas não foi dessa vez que o Brasil conseguiu fazer um bom filme adolescente. O filme acaba sendo como a minisserie "Queridos Amigos" , cheio de citações e reverências ao tempo que passou , mas vazio em sua essência.
E falando em Anos 80, lembrei daquela musica do Titãs , que falava mais ou menos assim: "O que é que não pode ser que não é !!"

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal



A experiência sempre aconselha a não esperar demais das coisas ,que o resultado pode ser decepcionante. Porém é dificil segurar a expectativas quando se trata de um novo exemplar da serie Indiana Jones que está em jogo. E no mais , embora um pouco de medo, sabia que Spilberg não iria fazer besteira, mesmo com George Lucas envolvido.

O filme começa com a tradicional paródia com o simbolo da Paramount. Bom Sinal. Um racha entre carros ao som de um rock anos 50 nos situa na história e a primeira cena com a sombra de Indiana colocando o chapéu aos acordes da musica que já bastava para colocar John Willians como o grande compositor dos anos 70 e 80 nos trazem aquela sensação mágica da nostalgia. Alias, essa sequência inicial nos remete imediatamente a American Graffite, do proprio Lucas, e ao longo dos filmes as referencias dão o tom da obra, seja na propria série (O Galpão da Arca entre outros) até filmes do proprio Spilberg , como ET e Contatos Imediatos (afinal agora são os anos 50, época dos filmes Sci-Fi e, claro, tudo a ver com a obra do diretor).
E não demora muito para a ação começar. E é o que não falta no filme. Ação ao bom e velho gosto de Spilberg e que nada deixa a dever as produções atuais, embora naquele clima que qualquer um com bom senso espera encontrar num filme da personagem, que agora está com pelo menos 65 anos (e para os que esperavam o contrário, muito bem mesmo)

As referências aos anos 50 continuam, com uma daquelas cidades falsas para testes nucleares (e é nessa cena que o tom da paródia explicita o que vem por aí). Sean Connery , que não topou participar do filme (logicamente antes do roteiro ser aceito, uma vez que aqui deveria estar com pelo menos uns 85 anos e não daria muito certo num filme de ação, cabendo apenas uma bela homen). Acertada a inclusão da personagem do Shia LaBeouf, como o jovem Mutt Williams, típico adolescente dos anos 50, com caracteristicas de um jovem marlon brando em O Selvagem, mas cai do cavalo quem acha que o velho Ford não dá conta do filme. Mesmo com 65 anos, o humor certeiro de Indiana e as boas cenas de ação mostram que ninguém é pareo para ele e que, numa antologica cena final da a entender que não vai passar o chapeu tão cedo e se tudo conspirar bem teremos pelo menos mais um filme com ele.


Outra presença marcante no filme é a da excelente Cate Blanchett, de cabelo chanel (que não se despenteia jamais, assim como as irônicas roupas sempre secas , detalhes divertidos e irônicos , que como sempre , nem todos conseguirão captar) se divetindo com o seu sotaque russo. Uma vilã memorável , que mostra a que veio desde o primeiro instante, sem direito a rendenção forçada, em voga nos dias atuais.

E se o filme é capaz de agradar a nova geração ele é na verdade feito sobre medida para os velhos fãs de Indy, desde as já citadas auto-referências até a volta triunfal de Karen Allen, a mocinha do primeiro filme do herói e mãe do jovem Mutt (hum, se era para ser segredo, não poderia ser mais obvio...). E temos ainda John Hurt e ray Winstone no elenco.



O filme tem ainda como locação final a Amazônia, na fronteira do Brasil com o Peru (na Ilha Aramacá, no Rio Solimões), com cenas rodadas na Foz do Iguaçu (embora não se passe lá a ação, a queda foi bem aproveitada, combinando bem com o cenário da grande floresta).

Spilberg prova com essa nova Aventura que ainda é insuperável quando se fala de filmes de ação (e para efeito de comparação basta ver o lastimável Speed Racer daqueles carinhas que tiveram sorte com o primeiro Matrix) e que bons filmes ainda se fazem com bons roteiros , uma boa fotografia e trilha e não com cortes rapidos e câmeras mirabolantes que só fazem esconder a falta de idéias e talento.

Enfim, um filme que não deve nada aos outros bons exemplares anteriores (sendo até superior ao Templo da Perdição) e que só não supera as expectativas dos maus humorados e que dos já se esqueceram que o cinema pode ser apenas uma diversão escapista (com inteligência, claro).